A Suíça é
um estado laico reconhecido a nível federal pela sua Constituição. No
entanto, a maior parte dos cantões, excepto Genebra e Neuchâtel, reconhece religiões oficiais, em todos os casos incluindo
a Igreja Católica e a Igreja
Reformada Suíça. Estas igrejas, e em alguns cantões
também a Velha Igreja
Católica e congregações judaicas, são financiadas por taxação oficial de aderentes.A nível
federal, o Artigo 4.º - Capítulo 1 da Confederação Helvética afirma que toda a
pessoa tem o direito de praticar a sua fé religiosa sem qualquer limitação por
parte das autoridades e dos outros cidadãos sejam quais forem a nacionalidade
ou origem.
O Cristianismo é
a religião predominante na Suíça com 79% da população a afirmar-se cristã,
dividida entre a Igreja Católica com 40% de fiéis, várias
denominações protestantes com 35% e outros cristãos com 4%. A
imigração trouxe o islão (3%, predominantementekosovares e turcos)
e a ortodoxia oriental (1%)
como religiões minoritárias significantes.
De acordo com
dados do Atlas of European Values de 2008, 75% dos
suíços acreditam em Deus e 65% afirmam rezar ou meditar, no entanto apenas 13%
da população atende a serviços religiosos pelo menos uma vez por semana.
O país é
historicamente equilibrado entre católico e protestante,
com uma complexa divisão de maiorias na maior parte do país. Um cantão, Appenzell,
foi oficialmente dividido em secções católicas e protestantes em 1597. As
maiores cidades (Berna, Zurique e Basileia)
são predominantemente protestantes. A parte central do país, assim como o Ticino, são tradicionalmente católicas.
A constituição suíça de 1848,
sob a recente sensação dos confrontos de cantões católicos e protestantes que
culminaram no Sonderbundskrieg,
conscientemente definiu a Suíça como um estado que permite a coexistência
pacífica de católicos e protestantes. Uma iniciativa de 1980 pedindo
a completa separação entre Igreja e Estado foi
rejeitada, com 21,1% de votos favoráveis.
Apesar da
constituição do país ser neutro e permitir qualquer confissão prática religiosa
no país, um referendo contra a construção de minaretesde mesquitas muçulmanas foi
realizado em 29 de Novembro de 2009. O resultado foi a aprovação do texto que
proíbe a construção de tais estruturas no país.
curiOsidades
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