segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Religião

A Suíça é um estado laico reconhecido a nível federal pela sua Constituição. No entanto, a maior parte dos cantões, excepto Genebra e Neuchâtel, reconhece religiões oficiais, em todos os casos incluindo a Igreja Católica e a Igreja Reformada Suíça. Estas igrejas, e em alguns cantões também a Velha Igreja Católica e congregações judaicas, são financiadas por taxação oficial de aderentes.A nível federal, o Artigo 4.º - Capítulo 1 da Confederação Helvética afirma que toda a pessoa tem o direito de praticar a sua fé religiosa sem qualquer limitação por parte das autoridades e dos outros cidadãos sejam quais forem a nacionalidade ou origem.
Cristianismo é a religião predominante na Suíça com 79% da população a afirmar-se cristã, dividida entre a Igreja Católica com 40% de fiéis, várias denominações protestantes com 35% e outros cristãos com 4%. A imigração trouxe o islão (3%, predominantementekosovares e turcos) e a ortodoxia oriental (1%) como religiões minoritárias significantes.
De acordo com dados do Atlas of European Values de 2008, 75% dos suíços acreditam em Deus e 65% afirmam rezar ou meditar, no entanto apenas 13% da população atende a serviços religiosos pelo menos uma vez por semana.
O país é historicamente equilibrado entre católico e protestante, com uma complexa divisão de maiorias na maior parte do país. Um cantão, Appenzell, foi oficialmente dividido em secções católicas e protestantes em 1597. As maiores cidades (BernaZurique e Basileia) são predominantemente protestantes. A parte central do país, assim como o Ticino, são tradicionalmente católicas. A constituição suíça de 1848, sob a recente sensação dos confrontos de cantões católicos e protestantes que culminaram no Sonderbundskrieg, conscientemente definiu a Suíça como um estado que permite a coexistência pacífica de católicos e protestantes. Uma iniciativa de 1980 pedindo a completa separação entre Igreja e Estado foi rejeitada, com 21,1% de votos favoráveis.

Apesar da constituição do país ser neutro e permitir qualquer confissão prática religiosa no país, um referendo contra a construção de minaretesde mesquitas muçulmanas foi realizado em 29 de Novembro de 2009. O resultado foi a aprovação do texto que proíbe a construção de tais estruturas no país.

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